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PMA - Tenho uma infecção viral

As técnicas de Procriação Medicamente Assistida podem também ser utilizadas para evitar a transmissão de doenças entre os elementos de casais, para que seja possível o nascimento de uma criança que não tenha a mesma infecção que os pais.

Estas técnicas são essencialmente realizadas nos casos de portadores de infecções pelos vírus HIV e das hepatites B e C e é sempre necessário que nos entregue um relatório actualizado do médico que acompanha o seu caso, no tratamento da infecção em causa.

 

Tenho uma infecção viral

 
1. Situações em que o elemento masculino do casal é portador de uma infecção viral

Nas situações em que o elemento masculino do casal é portador de uma infecção viral, é possível fazer a lavagem do esperma em meio laboratorial, deixando-o livre da contaminação pelo vírus em causa (HIV, hepatite B ou hepatite C). Depois de lavada, uma parte da amostra será analisada por biologia molecular para confirmar o êxito do processo de lavagem (ou seja, a eliminação do vírus), sendo o resto do esperma congelado em azoto líquido a -196ºC para, caso o procedimento de lavagem seja bem sucedido, poder posteriormente ser utilizado num tratamento de Procriação Medicamente Assistida – Inseminação Intrauterina (IIU), Fecundação In Vitro (FIV) ou microinjecção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI).

Esta é uma técnica segura e extremamente eficaz que já ajudou a nascer milhares de crianças em todo o mundo: crianças saudáveis, embora filhas de pais portadores de infecção. E qualquer questão que tenha, pode contactar-nos. Num prazo máximo de 48h respondemos às suas questões.

 

2. Situações em que o elemento feminino do casal é portadora de uma infecção viral

No caso das situações em que apenas a mulher é portadora de uma infecção pelos vírus das hepatites B ou C ou HIV, é necessário começar por se avaliar se é medicamente possível uma gravidez saudável. Para isso é necessário um relatório do médico que acompanha o tratamento da infecção, autorizando a gravidez tendo em conta o estado de progressão da infecção, os potenciais riscos para a criança associados à toma de medicação específica e ainda os riscos para a própria mulher face a todas as alterações que ocorrem durante a própria gravidez.

Nos casos em que para a realização do tratamento é necessária a manipulação laboratorial dos gâmetas da mulher infectada - nas situações em que é necessário o recurso às técnicas de Fecundação In Vitro (FIV) ou microinjecção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) - a legislação portuguesa obriga a que o tratamento só possa ser feito em centros de Procriação Medicamente Assistida que disponham de dois circuitos laboratoriais separados, um para o tratamento dos casais portadores de infecções virais e outro para o tratamento dos restantes casais.

Como na Ferticentro não dispomos de dois circuitos autónomos, encaminhamos os casais que se encontrem nestas circunstâncias para a Maternidade Alfredo da Costa ou para instituições privadas (em Portugal ou no estrangeiro) que estejam autorizadas a realizar este tratamento.

Se a solução para o problema do casal ou da mulher portadora da infecção passar pela realização de uma inseminação intrauterina ou de uma técnica de fecundação in vitro com doação de ovócitos, esse tratamento será realizado na Ferticentro, sendo um processo em tudo idêntico ao que fazemos quando tratamos uma mulher que não tenha este problema. Saiba tudo sobre as nossas técnicas de tratamento ou contacte-nos. Num prazo máximo de 48h respondemos.

 

3. Situações em que ambos os elementos do casal são portadores de infecção

Nestas situações o primeiro passo passará sempre pela obtenção de uma autorização por parte dos médicos que acompanham cada um dos elementos do casal, em que estes autorizam a realização do tratamento, tendo em conta, no caso da mulher, os riscos inerentes à gravidez face ao estado de progressão da infecção, aos potenciais riscos para a criança associados à toma de medicação específica e ainda aos riscos para a saúde da própria mulher durante a gravidez.

Tal como descrito acima, o esperma terá que ser lavado e a amostra criopreservada e testada por técnicas de biologia molecular, de modo a confirmar a eficácia do processo de eliminação do vírus.

Nas situações em que exista indicação clínica para o tratamento por inseminação intrauterina ou fecundação in vitro com doação de ovócitos o tratamento é feito na Ferticentro, sendo o esperma utilizado apenas depois de confirmada a ausência do vírus na amostra tratada.

Se for necessário recorrer à manipulação laboratorial dos ovócitos da mulher infectada, nesse caso a Ferticentro tratará de referenciar o caso para a Maternidade Alfredo da Costa ou para uma instituição privada, em Portugal ou no estrangeiro, que disponha de um circuito autónomo de processamento de gâmetas, dadas as limitações legais existentes.